O Índice Nacional da Construção Civil do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (INCC/Sinapi) registrou alta de 18,65% para o ano de 2021. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica elevação de 8,49 pontos em relação ao ano de 2020, que fechou em 10,16%. Essa é a maior taxa anual desde 2013, ainda que o índice tenha permanecido em 0,52% durante o mês de dezembro — a menor taxa mensal de 2021.
No último mês de 2021, o custo nacional da construção por metro quadrado ficou em R$ 1.514,52. Desse total, R$ 910,06 correspondem aos materiais, e R$ 604,46 correspondem à mão de obra. Em comparação com o mês anterior, as taxas indicam estabilidade: em novembro, o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.506,76, sendo R$ 903,22 relativos aos materiais e R$ 603,54 à mão de obra.
A variação da mão de obra e dos materiais, por sua vez, também apontou equilíbrio: de 0,18% em novembro, o índice da mão de obra passou para 0,15% em dezembro. A parcela dos materiais também exibiu queda de 0,9 ponto em dezembro, em relação aos 0,76% de novembro. Em suma, o resultado acumulado no ano de 2021 registrou variação de 28,12% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 6,78%. Em 2020, a parcela dos materiais fechou em 17,28% e a mão de obra, em 2,33%.
Na regionalização dos índices, o Norte do país apresentou a maior variação em dezembro, de 0,81%, e o Sul, a maior no ano. Para o mês de dezembro, os resultados foram de 0,66% para o Nordeste, 0,32% para o Sudeste, 0,53% para o Sul e 0,61% para o Centro-Oeste. Para o ano de 2021, o índice apresentado pela região Sul foi de 19,43%, seguindo do Centro-Oeste (19,23%), Sudeste (19,11%), Nordeste (18,07%) e Norte (16,80%).
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